sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Novidades no blog

Vocês notaram as outras páginas do blog? Na página Músicas procurei postar links para algumas músicas que fizeram parte do repertório da Didi e das reuniões familiares em festas e na Represa de Atibaia. Convido-os a visitar essa página, acredito que irão se divertir e até lembrar algumas músicas do fundo do baú que, talvez, nem se lembrassem mais. A música Chuá Chuá era a preferida da vó Nenê, lembram? Muitas vezes tive que pagar o mico de cantar para ela ou cantar junto com ela. Já a do Chico Mineiro era a preferida do tio Guara, então ficou meio que "proibida" de ser cantada depois que ele deixou de ser estrela na terra para ser estrela no céu. A nossa avó e nossa mãe se emocionavam muito e, às vezes até choravam, quando ouviam. Tem uma que não está nessa lista e nem nunca vai entrar, pois a letra é totalmente proibida. Acho que alguns de vocês vão se lembrar, começava assim: à meia noite, céu estrelado .... e terminava Vaticano, lembram? Não tenho a menor idéia de onde ela surgiu, alguém sabe?
Outra dúvida: alguém sabe por que antigamente trocavam o "l" por "r"? Por exemplo, a vó e nossas tias me chamavam de Sirvia e o Naldo de Nardo. Seria alguma mudança que ocorreu do latim para o português, por exemplo, conhecia pessoas que falavam bassoura ao invés de vassoura, isso, penso eu, veio do latim, não? ou será que tem algo a ver com o italiano? Sei lá, mas também que besteira, né? Que diferença faz? nada a ver!!
Tem uma outra música que não consigo encontrar na Internet. Lembro que era mais ou menos assim:

as barboletas nos regaços
 lavam suas roupas no azul anil,
 os colibris botam seus óvulos para a grandeza do Brasil,

 mas como é bela a natureza com seus feijões e hortaliças
os ???? fazem piu piu dizendo adeus ao meu navio

Pelo tipo de música acredito que seja do Juca Chaves, mesmo porque pelo jeito, ela curtia bastante as músicas dele (vide a página Músicas). Se descobrir quem fazem piu piu eu gravo no YOUTUBE para a alegria de vocês todos já que pediram mais um, ok? Hei irmã número quatro, põe sua memória de elefante para funcionar e tenta descobrir a resposta desse mistério para mim?
Outra música que lembro de ouvir muito na época dos festivais da Record é Disparada, lembram?
Na página Receitas, penso postar receitas das delícias que a Di preparava, assim todos poderemos acessar e preparar e me convidar para deliciar o resultado, que tal? Muitos pratos a Di aprendeu com a nossa bisavó Rosa lembram? Pratos deliciosos. Só não gostava de ver a leitoa com a maçã na boca, coitadinhas. Lembro que pensava: como minha mãe tem coragem? Ela é uma pessoa tão boa? Muitas noites perdi pensando nisso, acreditam? Não é mesmo para acreditar, pois não é verdade!
Hoje só escrevi alguns devaneios. Espero que não se aborreçam com essa leitura.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Geny a artista

Havia sempre um ambiente muito alegre em nossa casa. Sempre tinha alguém cantando ou ouvindo discos tocando na vitrola. Lembro de acordar, nos finais de semana, ouvindo Nat King Cole tocando  na vitrola, um dos preferidos da nossa mãe. Durante a semana, enquanto nossa mãe trabalhava e nós ficávamos com a Zezé em casa, ouvíamos: The Beatles, The Mamas and the Papas, Chico Buarque e Caetano ao vivo, o disco "Falso Brilhante" da Elis Regina ou até mesmo um disco de piadas do Juca Chaves que eu já sabia de cor e salteado, dentre outros.
Nossa mãe era apaixonada pelo Chico Buarque de Holanda. Quando ele compôs a "Ópera do Malandro", ela comentou: tinha certeza que um dia ele faria uma música em minha homenagem, mas não precisava ser essa. Isso devido ao fato de seu nome ser Geny e à letra da música "Geni e o Zepelim". Geni, nessa obra, era uma prostituta travesti, portanto, sempre interpretada por homens e odiada por desviar os homens do" bom caminho". Para ter uma idéia do que ela queria dizer leia esse trecho da música:


"Joga pedra na Geni!
Joga pedra na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!

Maldita Geni!"


 O leitor poderá obter maiores informações sobre essa obra no seguinte endereço na Internet:
http://www.estacio.br/rededeletras/numero2/persona/opera.asp
Para ouvir a música e conhecer a sua letra completa acesse o link:
http://letras.terra.com.br/chico-buarque/77259/


Essa música lhe custou muitas brincadeiras, mas também rendeu muita risada, pois nos divertimos muito com tudo isso.
Uma das formas de ela passar o tempo com a gente era cantando. Eu sempre pedia para ela cantar a música a qual eu me referia como a música do circo.
http://www.youtube.com/results?search_query=circo+de+cavalinhos&aq=f
Desculpem, mas essa é a única interpretação que existe na Internet dessa música. Adorava ouví-la cantar, me divertia demais.
Certa noite, pedimos à minha mãe que cantasse a música a qual nos referíamos como a do carteiro. Na verdade, é um samba canção de Aldo CAbral e Cícero Nunes, cujo nome é "Mensagem" de 1946, interpretada por Izaura Garcia. Para conferir, acesse o endereço na Internet:
http://letras.terra.com.br/maria-bethania/112663/
O início da música era:
Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ah! De surpresa, tão rude,
Nem sei como pude chegar ao portão
Lendo o envelope bonito,
O seu sobrescrito eu reconheci
A mesma caligrafia que me disse um dia
"Estou farto de ti"



O final:
E assim pensando, rasguei sua carta e queimei
Para não sofrer mais



Nossa mãe acabou de cantar a música, minha irmã número sete que a ouvia pela primeira vez, olhou assustada e com cara de decepção perguntou: mãe, ela não leu? Todo mundo olhou assustado para ela sem entender nada. Então nossa mãe respondeu: quem não leu? e não leu o que? Ela respondeu: a carta!! Demorou um pouco, mas, sem acreditar, finalmente, entendemos do que se tratava a pergunta, se tratava da música. Enquanto nossa mãe cantava ela estava atenta e curiosa para saber o que estava escrito na carta, e a personagem, além de não ler ainda a  rasgou. Ou seja, nem ela nem a número sete saberiam o que estava escrito e ela estava inconformada... pode?
Todo mundo começou a rir, só então ela entendeu o absurdo da sua pergunta. Até hoje rimos quando nos lembramos desse episódio.
Todas as vezes tinha alguém que pedia: mãe, canta a música do avental todo sujo de ovo? 
http://letras.terra.com.br/toquinho/1348098/
Sempre que ouvia essa música, meu irmão número seis chorava. Então, alguém só pedia para nossa mãe cantar essa para vê-lo chorar. Assim são os irmãos! Só quem não os tem não sabe!
Minha mãe e seus dois irmãos: Gê e Guara tinham um rancho na represa de Atibaia. Tenho inúmeras ótimas lembranças dos momentos que vivemos lá. Íamos todos juntos: nossa família, a família dos meus tios, meus avós, amigos, namorados, gatos, cachorros, papagaios,periquitos, etc.
Certa noite, tio Guara nos levou: minha mãe,eu, mais meus dois irmãos mais novos para lá. Lembro-me bem do céu que estava todo estrelado, lindo. Quando nossa mãe foi preparar o jantar, descobriu que o gás havia acabado. Os dois não tiveram dúvidas: fizeram uma fogueira no quintal. Enquanto minha mãe preparava o melhor creme de cebola do mundo, ela e o meu tio cantavam, contavam piadas e bebiam. Eles tinham muita influência italiana da nossa bisavó Rosa, então falavam e cantavam muito alto. Importante ressaltar que não tinham problemas com alcoolismo. Ninguém passou mal. Pelo contrário, essa é uma recordação de uma noite maravilhosa. Os problemas eram resolvidos assim: com muito bom humor e alegria. .Eles tinham muito amor e carinho entre si e com todos nós. Uma característica importante nessa família é que não existiam sobrinhos, todos éramos tratados como filhos por todos os adultos. As crianças os respeitavam a todos como pais. Todas as noites agradeço muito por ter vivido momentos mágicos como esse que me fizeram uma pessoa muito feliz.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Música do circo

Acessem o link a seguir e tenham uma boa surpresa, garanto que irão gostar:
http://www.youtube.com/watch?v=o0RUCeAlcaE

Filho número seis

Nos últimos dias tenho me  perguntado: para que escrever essas estórias? Será mesmo que irão interessar a outras pessoas? Será que não seriam interessantes somente para mim já que fazem parte da minha vida? Bem, acho que não, pelo menos essa que vou contar agora, pois nunca ouvi nada parecido e traduz bem o tipo de mãe que era a nossa.
Era uma noite fria, a sensação de ferro frio dos brinquedos nas minhas mãos, guardo até hoje. Como de costume, quando minha mãe não trabalhava à noite em casa ela nos levava para brincar no parque: parquinho ou parcão eram dois parques perto de nossa casa, o nome estava diretamente relacionado aos respectivos  tamanhos de cada um. Naquela noite estávamos no parcão. Nos intervalos dos brinquedos sentava ao lado de minha mãe e conversávamos sobre o seu sexto nenê que ela estava esperando. A minha expectrativa era grande, pois era a primeira vez que vivia essa experiência de ganhar um irmãozinho ou irmãzinha.
Os seus cinco primeiros filhos nasceram de dois em dois anos. Como dizia ela, eu era a número cinco, a caçula dessa primeira leva.
Na madrugada fria do dia 23 julho acordei com o barulho da minha mãe e a nossa querida Zezé que trabalhava e morava em nossa casa se preparando para sair. Então perguntei: aonde vocês estão indo? Minha mãe disse: buscar o bebê. Uma mistura de sentimentos tomou conta de mim: ciúmes, afinal deixaria de ser a caçula; felicidade, pois estava ganhando mais um irmãozinho e o primeiro mais novo do que eu; medo do desconhecido, pois sabia que muitas coisas em casa estavam prestes a mudar, mas não sabia exatamente o que; curiosidade, o que seria menino ou menina? também não sabia em termos práticos se haveria alguma diferença, se menina talvez pudesse significar uma amiguinha, mas não obrigatoriamente; se menino talvez um amiguinho, mas também não podia ter certeza, e que aparência teria? Até passar a ansiedade demorou algum tempo, então voltei a dormir. Por volta de 9 horas da manhã meu pai me levou junto com a Ita ao hospital conhecer o número seis.
Passados seis anos desse dia, o Dú, o número seis, andava atrás da minha mãe incansavelmente pedindo uma bola de capotão. E foi aí que começou essa estória. Minha mãe não tinha condições de comprar a bola. Mas, depois de muita insistência, minha mãe foi à uma loja e fez a compra para pagar em parcelas. O Dú era a felicidade em pessoa, finalmente ele tinha uma bola de capotão como sonhava. A felicidade não durou muito, passados uns dias ele chegou chorando em nossa casa. Minha mãe perguntou o que havia acontecido, ele só conseguiu falar  depois de alguns minutos quando conseguiu para de chorar: o ônibus passou por cima da minha bola e estourou. Ninguém conseguia acreditar. Mas, depois de muito choro, minha mãe voltou à loja e comprou outra bola.
Alguns dias mais tarde, o Dú chegou em casa novamente aos prantos. Eu pensei: será possível que o ônibus passou e estourou a outra bola também? não, não podia ser isso. Todos olhavam fixamente para o Dú querendo saber o que afinal havia acontecido dessa vez. Quando finalmente ele conseguiu se recobrar ele contou o seguinte: eu estava jogando bola com meu amigo na congregação, então chegaram uns moços e mandaram eu e meu amigo sairmos da quadra. Eu e meu amigo saímos e continuamos jogando bola do lado de fora da quadra. Mas, um dos moços veio e chutou a bola tão forte que não consegui mais achar. Ah mãe, fiquei de novo sem bola!
Minha mãe disse: comprar outra bola não posso, o Dú ficar sem bola não é justo, vamos lá que eu resolvo essa estória.
Silêncio geral, o que será que ela iria fazer? como será que resolveria a estória? Estávamos todos em pânico.
Seguimos todos para a congregação. Estava havendo um jogo de futebol, os jogadores estavam uniformizados e havia até juiz e bandeirinhas. Lá ficamos todos parados esperando para ver o que iria acontecer. Depois de alguns minutos, a bola veio para fora e o juiz ia pegar, ia pois minha mãe se adiantou e correu pegar a bola antes dele. O juiz parou estarrecido olhando, sem entender nada, para ela. Ela falou: meu filho estava jogando bola com seu amiguinho ao lado da quadra. Um de vocês pegou a bola e a chutou para longe. Enquanto vocês não lhe devolverem essa bola o jogo vai ficar parado. Eu gelei tentando imaginar qual seria a reação daqueles 22 jogadores titulares;  mais o juiz e bandeirinhas; e ainda os jogadores reservas. Felizmente, a reação de todos foi sair procurando a tal bola. Passado algum tempo, um dos jogadores apareceu com a bola do Dú. Então, minha mãe com a maior calma que lhe era peculiar, devolveu a bola ao juiz e ainda agradeceu.
Voltamos felizes para casa, pois o Dú novamente tinha uma bola de capotão e iria sossegar, mas por quanto tempo ninguém sabia. E nem imaginávamos se teria mais capítulos essa estória ou não e o que mais ainda poderia acontecer com a bola de capotão do Dú.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Noite de Natal

Minha mãe adorava nos contar estórias de nossas vidas e eu adorava ouvir. Ela era muito alegre e, toda vez que contava uma estória, se divertia muito relembrando. Aliás, qualquer acontecimento virava uma estória que sabíamos que íamos ouvir diversas vezes durante muito tempo!!
Na época de Natal não há como não lembrar dessa estória que irei contar.
Foi um dia bastante atribulado, pois, como todos os anos, tinha que preparar a ceia. Por sorte, os presentes das crianças já estavam embrulhados e as crianças já estavam de banho tomado.
Ao anoitecer, começaram as contrações. Não queria estragar a festa da família, mas pensava: ganhar um bebê na noite de Natal seria estupendo! Procurava disfarçar quando sentia contrações para que ninguém notasse. 
As festas da família eram ótimas. Por volta das 22 horas, um tio saía com as crianças para ver os enfeites de Natal da cidade e das lojas. Todo ano quando retornavam, o Papai Noel tinha acabado de passar. Como as crianças não estavam, ele sempre decidia deixar os presentes, pois tinha ainda muitas casas para visitar, esse sempre era o motivo por ter passado mais cedo.
Tio Guara falava para as crianças: quem não cantar a música "Noite Feliz" certinho não ganha presente. Imagine o medo das crianças, assim todos se empenhavam para fazer o seu melhor!!!
A cada presente que tio Guara pegava para entregar, ele fazia uma brincadeira e todos se divertiam muito. Guardo esses momentos no coração, me lembro da sensação nessa hora, eram momentos mágicos!!!
A festa ia até o amanhecer com todos: tios, tios avós, primos, amigos tocando violão e cantando. O repertório era dos mais variados desde música caipira até MPB para agradar a todos os gostos. Nossa família tinha muita influência italiana da minha bisavó e era muito animada.
No entanto, para a minha mãe a festa naquele ano seria diferente. As contrações estavam ficando mais fortes e mais frequentes. Achou melhor colocar os presentes embaixo da árvore de Natal e deixar a mesa arrumada para a ceia.
Não teve jeito, às 22 horas pediu a meu pai que a levasse para o hospital. Por volta de 22:30h, minha mãe e avó Nenê chegaram ao hospital. Irmã Verõnica veio atendê-la. Após examiná-la disse que ainda não era a hora e que ela voltasse para a casa. Minha mãe, mais do que depressa respondeu: é meu quinto filho e sei que já está na hora de nascer. Então, a essa altura da estória ela comentava: "Sabem por que ela disse que não estava na hora? Porque não queria perder a missa do Galo!! Imaginem!!"
Já eram 23 horas quando a irmã Verônica decidiu aplicar uma injeção para apressar o parto. Então, segundo minha mãe, no momento em que ela se virou para aplicar a injeção, o nenê não nasceu, mas pulou. Então ela comentava, essa nunca me deu trabalho, nem para nascer!!!
Quando vovó soube que era menina logo se adiantou e disse: vai chamar Natalina. Minha mãe já havia decidido, caso fosse menina, chamaria Ana como as outras duas: Ana Maria e Ana Rita. Então pensou: hum, Ana Natalina? não, acho que não.
Essa estória teve um final feliz, pois além de dar tempo para a irmã Verônica e a minha avó Nenê irem satisfeitas assistir a missa do galo, o nome escolhido para a nenê foi, 'thanks God", Ana Silvia.
Essa é a minha estória preferida pois se trata do dia do meu nascimento.
Todos os anos ela só me cumprimentava pelo meu aniversário às 23 horas, e então cantavam o Parabéns a você. Chorei muitas vezes porque só havia um presente para mim.

Conto um conto

Eu poderia escrever sobre política, já que estamos em ano de eleição... poderia escrever sobre a crise financeira global a qual afeta todos brasileiros ou escrever sobre sustentabilidade e meio-ambiente, assuntos atuais.. mas não!!
Vou escrever sobre coisas bonitas, pensamentos livres de uma criança nascida numa família muito grande. Notícias sérias e atuais deixarei para os jornais, sites e meios de comunicação que faturam com isso. Lembranças de infância! Isso, este será meu tema: como eu dizia, lembranças de uma menina linda, com cabelos ruivos como espiga de milho e a pele branquinha como a neve, aliás o que sempre lhe rendia apelidos na escola... criança é cruel.
Pequena, caçula de 7 filhos de uma mãe batalhadora! Mãe que trabalhava fora e costurava, bordava, pintava o sete para criar suas crianças. Mas não posso deixar de mencionar a avó materna: vivia na mesma casa e seus trabalhos em crochet eram tão lindos e perfeitos que rendiam uma boa ajuda financeira... e mais tarde virou herança para as netas.
Casa pequena, 2 senhoras, 7 filhos, 01 cachorro, 01 gato e uma fiel escudeira... houve alguns moradores esporádicos, mas isto renderá outras histórias... Nossa secretária do lar era o perfeito exemplar de um fiel escudeiro: suas tarefas eram ilimitadas: desde pentear meus longos cabelos depois de minha tentativa de fuga fustrada até pechinchar na feira afim de ajudar minha mãe. Sim, sempre ajudar minha mãe e cuidar da gente!!
Tempos difíceis!! mas deliciosos... brigávamos para quem ia se pendurar na cadeira para ver a mãe costurar... ao mesmo tempo que dividíamos tudo em partes iguais: o pedaço de bife, a quantidade de balas.
Maior lembrança? Uma casa que vazava amor pelas portas e janelas e vivia cheia de amigos e alegria! Afinal, quem queria ficar fora de tanta energia boa?
É isso! Amor é tudo, e foi essas lembranças que ficaram daqueles tempos difíceis.