terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Como postar comentários

Olá pessoal.
Parece que algumas pessoas estão tendo dificuldade para postar comentários no blog. Adoro receber comentários sobre o que tenho escrito, portanto decidi tentar ajudar essas pessoas. Vou tentar fazer um passo a passo, espero que fique claro, qualquer dúvida, por favor peça ajuda.
1. após escrever o comentário, escolha um perfil, por exemplo, conta do google.
2. logar-se na conta do google. Por exemplo:
mail: fulano@gmail.com (o seu e-mail, atenção, não escreva fulano se seu e-mail não for fulano)
senha: senha da sua conta google.
3. copie os 4 caracteres que aparecem em um quadrinho.
4. click em postar comentário.
Pronto, seu comentário deve estar publicado nesse ponto se você fez tudo certinho. Senão volte ao passo 1. Senão peça ajuda...senão ...
Vamos lá, todos escrevendo comentários...
Depois vou conferir quem conseguiu...
Se não tiver comentários seus vamos deduzir que não fostes capaz, ok? rsrsrs
Preparados?
Já...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Os sete filhos de Geny

Hoje vou falar um pouco sobre os sete filhos de Geny, mas, gostaria de ressaltar, que é conforme a minha ótica de acordo com a interpretação que dei às várias estórias que ouvi ao longo do tempo.
Mas, acima de tudo, quero declarar o meu grande amor por todos!
Hoje sei que cada um tem um jeito de ser e, espero ter aprendido a aceitar o jeito de cada um e a dar mais valor ao seu lado bom.
Amo vocês!!
Acredito que as muitas dificuldades por que passamos, criaram um vínculo muito forte entre todos, e, embora às vezes não pareça, até mais forte do que na maioria das famílias.

A número Um

A irmã número um, Ia para mim, é como todo filho número um de qualquer família. Acredito que o primeiro a nascer sempre é esperado de forma diferente, com maior ansiedade, já que os pais ainda não têm a menor idéia da carinha que vai ter, de como vai ser cuidar de um bebê, além de que antigamente não existia ultrasonografia, portanto até o sexo do bebê era desconhecido até o momento do nascimento. Essa ansiedade não é só dos pais, mas também dos avós e tios. Isso tudo contribui para que a própria criança seja diferente dos demais, acredito eu. O bom disso é que a auto estima dessa criança é alta, ótimo quando é na medida certa pois esse fato é bastante positivo durante toda a vida dessa pessoa. Depois de nascer, o número um é o bebê mais lindo, mais inteligente, mais esperto, etc do que qualquer outro. Muitas vezes é verdade, pois ele conta com a dedicação e atenção integral de todos os adultos que vivem a sua volta.
A minha irmã número um era para mim, a mais linda e mais inteligente, pois a via como meus pais a viam. Assim, ela sempre foi para mim um exemplo em quem sempre me espelhei, ou seja, ser bonita era ser como ela, ser inteligente era realizar as coisas que ela realizava. Então, adorava as coisas dela. Lembro de um sapato branco de verniz dela que eu amava, e quando ela não estava em casa eu usava. Mas, como sou oito anos mais nova, o sapato não servia direito, colocava algodão na ponta, e muito menos combinava com minhas roupas, então era muito engraçado. Usei o vestido de jersey de noiva dela em muitas festas de quinze anos e bailes de debutantes, me achava o máximo. Isso tudo foi muito positivo, pois ela sempre foi boa aluna e muito esforçada, pois acredito queria fazer jus às expectativas que todos tinham sobre ela. Ela e nossa mãe sempre iam juntas ao cinema, não sei por que mas, até hoje me lembro das duas chegando em casa numa noite fria após assistir ao filme "Dr. Jivago". Eu achava lindo o fato de ela sair com nossa mãe como duas amigas. Até o dia em que eu e nossa mãe fomos assistir ao filme "Horizonte Perdido", só nós duas, como aquele dia em que elas tinham ido assistir ao filme "Dr. Jivago", nossa aquele dia tinha chegado para mim e eu estava muito feliz!!
Em 1968 a número um participou de um programa de intercâmbio, passando um ano nos Estados Unidos. Eu me sentia celebridade, pois naquele tempo tinha uma irmã nos Estados Unidos. A cidade inteira parece que sabia e me paravam para perguntar notícias dela. Uma vez por semana íamos à Campinas falar com ela na casa de um radio amador, era muito chique!! E as coisas diferentes que ela trouxe? o usimaguzi (não tenho a menor idéia de como se escreve isso), era um boneco feito de um material meio gosmento. Quando levava escondido na escola era a maior sensação!! me sentia importante pois ninguém tinha um igual. Isso tudo me influenciou no sentido de querer viajar para o exterior. Essa influência foi também bastante positiva na minha vida pois serve de estímulo para lutar para conseguir realizar esses sonhos.
Uma lembrança boa que tenho, aconteceu numa páscoa, ela quis fazer uma brincadeira que costumavam fazer na casa dela nos Estados Unidos. Ela escondeu ovinhos de chocolate pela casa toda. Quem encontrasse mais ovinhos ganharia um prêmio. A farra foi tão grande que não me lembro qual era o prêmio e nem quem ganhou, foi muito legal!!
Dentre tantas estórias, lembro quando me levava à piscina do clube Jundiaiense. Após me vestir ela falava para eu esperar enquanto ela se vestia. Eu sempre acabava chorando até que alguém me levasse para junto dela. Quando andávamos a pé na rua, eu tinha que andar rápido e ela ia falando: endireita os pés! era um sufoco.
Além dessas tem muitas outras estórias que pretendo ainda contar a vocês... aguardem!
Mais tarde, nasceu meu primeiro sobrinho, também filho da número um, outro acontecimento marcante na família.
Hoje ela tem título de PHD em Psicologia. É uma profissional super bem sucedida. Tem muito me ajudado com conselhos e papos cabeça. Além de também ajudar muitas outras pessoas.
Por favor, perdoe a análise que me arrisquei a fazer, mas, como disse é a minha maneira de ver...
Na próxima oportunidade falarei sobre o número dois, vale a pena conferir...